terça-feira, 9 de agosto de 2011

Relatório de Cromotografia no Papel

Transcrição do Relatório da aluna  Angélica Giacomini - 3º T

Material:  Papel filtro, placas de petry, tubos de ensaio, álcool, becker, água quente, estante para tubo de ensaio, prato e amostras de flores.

Procedimento: Ao recolher amostras das flores de uma planta conhecida popularmente como "picão", triturar as flores, coloquei dentro de um tubo de ensaio e adicionei o dobro desse volume de álcool e deixei por aproximadamente oito minutos em "banho maria" na água quente até que uma coloração saísse no álcool. Assim feito, despejei somente o liquido em um prato e coloquei sobre o liquido, o papel filtro, ficando assim de um dia para o outro.

Conclusão: Ao analisar os procedimentos, particularmente a partir do momento em que o papel filtro foi colocado sobre o liquido, vi que as cores foram se dividindo em camadas e colorindo o papel (como na flor de "picão" que era vermelha e que no papel filtro se mostram as cores lilás, amarelo claro, amarelo médio e um leve tom esverdeado) é somente desta  a sua composição cromatográfica.

Extras:

Quem descobriu essa técnica?
                    Foi o botânico russo, Mikhail Semyonovich Tswet que inventou a primeira técnica cromatografica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo. A primeira publicação aconteceu dois anos depois, em 1903. Ele utilizou pela primeira vez o termo cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft. Em 1907 ele demostrou a sua cromatografia na Sociedade Botânica Alemã. Mais tarde em 1952, Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge ganharam o Premio Nobel de Química pela invenção da cromatografia de partição.